Workshop e Dvisão do Grupo em Subgrupos

Olá Amigos do Grupo Líder-Facilitador
 
É muito comum ver em Workshops a
Divisão de um Grande Grupo em Subgrupos menores.

 
Exemplo:
 - Um Grupo de 30 participantes é
    dividido em 5 Subgrupo de 6 pessoas cada

 
A grande dúvida é:
 - Dividir um Grupo maior em Subgrupos menores
    Melhora ou Piora o Resultado de um Workshop?

 
A Resposta é bem simples: 
 
1. Se o Propósito do Workshop é Definir o Objetivo Comum e/ou o Diagnóstico,
    É melhor não Separar o Grupo em Subgrupos menores.
2. Se o Propósito do Workshop é Identificar Sintomas ou Idéias Criativas,
    Separar em Subgrupos pode ser uma das opções de trabalho.

 
  

Fica mais fácil de entender olhando para o Processo Inteiro.
A metodologia Innovation Decision Mapping tem quatro etapas:
Sintomas, Objetivo Comum, Diagnóstico e Idéias  
  
A Primeira Etapa: Levantamento de Sintomas
pode ser realizado de várias formas,
pois teremos um Conjunto de Sintomas:

 
 - Pesquisas Individuais (exemplo pesquisa de clima)
 - Workshop com divisão em Subgrupos menores de 6 pessoas
 - Workshop com todo o grupo juntos, com 30 ou mais pessoas
 
A Segunda Etapa: Objetivo Comum
é Obvio que corremos o risco de ter 5 Objetivos diferentes,
quando dividimos em 5 Subgrupos menores.
Fazer uma votação em plenário para a escolha de um dos Cinco Objetivos,
pode gerar insatisfação ou no mínimo perda de comprometimento.

 
A Terceira Etapa: Diagnóstico
deve ser feito com o Grupo Todo.

 
O Diagnóstico é como montar um Quebra Cabeças,
com todas as informações necessárias num mesmo Diagrama (mapa) de Causa e Efeito.

 
Separar o Grupo em pequenos Subgrupos é como
pegar um grande Quebra Cabeças,
misturar todas as peças e dividir aleatoriamente para 5 subgrupos e
pedir para cada Subgrupos montar individualmente o seu Quebra Cabeças.

 
A Quarta Etapa: Idéias:
pode ser realizado de várias formas,
pois podemos ter várias formas de Resolver um mesmo Problema (Diagnóstico)
 - Solução do Problema Individualmente
 - Solução do Problema em Subgrupos menores de 6 pessoas
 - Solução do Problema com todo o grupo juntos, com 30 ou mais pessoas
  
Eu prefiro fazer todas estas 4 etapas em grupo (grande ou pequeno)
pois ganhamos em qualidade e tempo.
 
Acredito que a divisão de um Grupo maior em Subgrupos menores
é uma prática comum, por vários motivos, as principais são:

 
 - O Facilitador não tem Experiência em Facilitar grupos Grandes 
 - O Facilitador não faz Diagnóstico e gera idéias para eliminar Sintomas
 
Um exemplo bastante familiar:
 1. A empresa faz uma Pesquisa de Clima (Pesquisa Sintomática)
 2. Seleciona os 5 Indicadores que deram notas baixas
 3. Organiza um Workshop e divide o grupo em 5 Subgrupos
 4. Cada Subgrupo recebe apenas um dos 5 Temas (Sintomas)
 5. Cada Subgrupo gera idéias para melhorar apenas o seu Sintoma 
 
É triste saber que algumas empresas utilizam o procedimento acima,
Geram idéias para diminuir os Sintomas,
sem nenhum esforço em fazer um Diagnóstico sério, mas 
Pior são as empresas que fazem a Pesquisa de Clima e
escondem o resultado no fundo da gaveta.

 
Felicidade
Eurico Gushi
Facilitador de Workshop (Reunião) de Inovação, Design Thinking, Focus Group e Estratégia


CRIAVIVA  Consultoria - Innovation Decision Mapping  
criaviva@yahoo.com.br  -  http://www.criaviva.com.br/

Diagnóstico ou Sintoma

Olá Amigos do Grupo Líder-Facilitador 
 
Eu sempre insisto na necessidade de Fazer um bom Diagnóstico 
antes de Gerar Soluções para os Problemas Sintomáticos. 
 
Neste e-mail eu vou apresentar alguns casos onde 
a Solução Sintomática pode ser uma Oportunidade (ou Oportunismo). 
 
Sempre que tivermos tempo é melhor seguir a Metodologia 
"Innovation Decision Mapping" em todas as suas Etapas: 
 
 1. Levantamento e Priorização de Sintomas  
 2. Gerar Soluções (Sintomáticas) para os Principais Sintomas
 3. Identificar o Resultado Desejado (Objetivo)
 4. Diagnóstico (o Problema Certo)
 5. Solução Eficaz 
  
 
Dá para perceber que neste Processo geramos dois tipos de Soluções:
 2. Solução Sintomática (sem diagnóstico)
 5. Solução Eficaz (com diagnóstico)
 
No mercado diversificado e competitivo que vivemos
existem Clientes para os dois tipos de Soluções,
cabe à empresa decidir em que público focar 
e como implementar a Estratégia de Comunicação,
em função da Percepção e Necessidade do Segmento escolhido.
 
No mercado farmacêutico dá para perceber facilmente o
comportamento do Cliente com Atitude Sintomática:
 - Compra Analgésico sem recorrer ao Diagnóstico do Médico. 
  
Por outro lado, o Médico pode utilizar as Duas Soluções Simultaneamente: 
 - Ação no Sintoma. Exemplo, um Analgésico
 - Ação no Diagnóstico: Exemplo, um Antibiótico 
  
Fica aqui um Questionamento:  
No seu mercado (ou segmento) existe mais:
 - Cliente com Atitude Sintomática?
 - Cliente com Atitude voltada ao Diagnóstico? 
  
Mais uma Questão para pensar:
As Empresas dos Setores abaixo focam
qual tipo de Cliente: o Sintomático ou o Diagnóstico?: 
 - Bebida Alcoólica
 - Aparelho Celular  
 - Gastronomia
 - Antitérmico
 - Automóvel
 - Fast Food
 - Turismo
 - Cigarro
 - Música
 - Droga
 - Jóias  
 
Existe sim muita Oportunidade (e oportunismo)
quando focamos o Cliente Sintomático, 
que muitas vezes é o Consumidor Final (Pessoa física) 
 
Quando olhamos para o Mercado Institucional (Pessoa Jurídica) ou nos negócio B2B,
percebemos que a necessidade de Identificar Objetivos e Diagnóstico são fundamentais.
Por este motivo temos Vendedores Treinados em Venda Consultiva por exemplo. 
  
No mercado B2B você precisa entender o Negócio do seu cliente,
ter o Foco no "Foco do Cliente" (Objetivos e Diagnóstico). 
 
O mercado B2B (Necessidade de Diagnóstico)  se caracteriza por:
 - Parceria de Longo Prazo
 - Fidelização 
 
O mercado Sintomático se caracteriza por:
 - Visão de Curto Prazo
 - Grande Concorrência
 - Menor custo de Troca de Fornecedor
  
Para finalizar uma última questão (Não menos importante):
Como é tratado o Cliente Interno de uma Empresa:
 - Como o RH Trata o seu Cliente Interno?
 - Como a área de Produção trata a área de Vendas?
 - Como a área de Informática trata o seu Cliente Interno? 
 
Muitas vezes eu percebo o Cliente Interno
recebendo Soluções Sintomáticas
sem nenhuma Investigação dos Resultados Desejados e
muito menos a Descoberta do Diagnóstico. 
 
Para quem agüentou firme a leitura até aqui,
pense no Processo de Inovação "Design Thinking",
ela é mais Sintomática ou Diagnóstico. 
 
Na minha Percepção existe uma enorme diferença entre:
 - Heurística (Descoberta do Diagnóstico) - ver Design Thinking por "Roger Martin"
 - Ideação (Apelo na Percepção Sintomática) - ver Design Thinking por "Tim Brown" 
  
Já ia me esquecendo:
 - Temos também o conceito "Co criação" com o Cliente (interno e externo)
 - A área de informática usa: JAD, Scrum, XP, .... 
  
Felicidade
Eurico Gushi
Facilitador de Workshop de Inovação, Design Thinking, Focus Group e Estratégia

CRIAVIVA  Consultoria - Innovation Decision Mapping
criaviva@yahoo.com.br  -  http://www.criaviva.com.br/ http://facilitadordeworkshopdeinovacao.blogspot.com/